Você já notou que estão surgindo diversos Condomínios Fechados de Casas na Zona Norte, ou até mesmo, aqueles prédios menores, de 2 e 3 andares?
O crescimento pela procura desses tipos de imóveis é cada vez mais constante na zona norte. E um dos fatores que têm contribuído para as novas tendências do mercado imobiliário são as necessidades das pessoas.
O estilo de vida das pessoas mudou. Antigamente, morar bem era sinônimo de morar em uma casa grande. A família tinha dois, três carros na garagem. Hoje, os jovens já não sonham mais com o carro próprio. Com os aplicativos de transportes se tornou mais barato não ter carro próprio. Portanto, os imóveis não necessitam ser enormes, apenas unir praticidade com comodidade, e melhor de tudo, com um ótimo custo-benefício.
Renato Vieira, corretor de imóvel e proprietário da LR Imóveis, tem realizado um forte trabalho de venda desses “prédios menores”, com dois e três andares, na Zona Norte de São Paulo. Entre os principais motivos para grande procura por esse tipo de imóvel está a localização com fácil acesso aos meios de transportes, como metrô e terminal de ônibus. “Eu entendo que é uma tendência hoje, o cliente tem procurado muito por essa localização e por conta da acessibilidade de morar perto do metrô.”
Os apartamentos em prédios menores e até mesmo os condomínios menores de casas, são exemplos dessa tendência. Geralmente, esses imóveis são mais baratos, além de terem uma metragem menor, muitas vezes, não têm vaga de garagem, ou não tem portaria.
“O preço desses imóveis é mais acessível. Porque não tem vaga de garagem, mas o cliente também não vai fazer questão porque assim, é um IPVA, é o seguro, a parcela. Então para sair do aluguel, abre mão do carro e numa eventualidade, uma compra do mês, um passeio diferente, pede um uber, pede um carro por aplicativo”, pondera Vieira.
Esses apartamentos menores, geralmente, possuem 30 a 45m², um a dois dormitórios, na faixa de preço de R$ 190 a R$ 280 mil. E por serem imóveis mais baratos na Zona Norte, as pessoas que procuram por este tipo de produto são sozinhas ou no máximo um casal e que desejam sair do aluguel. “Esse tamanho de imóvel é ideal para o casal que não possui filhos. Essas unidades, normalmente, não têm vaga de garagem, um pouco por conta do plano diretor, sem condomínios altos e não necessariamente vai precisar de lazer. O público que procura esse imóvel não está focando no lazer e sim em sair do aluguel e começar o seu primeiro imóvel”, explica o corretor.
Além de não ter a garagem de carros, geralmente, esses “prédios menores”, também não têm a portaria. O que torna esse tipo de imóvel ainda mais barato e moderno. “Não vai ter a portaria. Nesse perfil de apartamento, já faz a interligação com o apartamento e a pessoa abre o próprio apartamento. Então, o condomínio fica em torno de R$80 a R$100. Que seria para despesas como: limpeza, fundo de reserva para fazer uma fachada, manutenção de Caixa d’água, pintura da fachada”, comenta Vieira.
Segundo o corretor, para este tipo de imóvel, a grande maioria opta pelo financiamento imobiliário como forma de pagamento. E até R$ 264 mil ainda está dentro do programa “Casa Verde e Amarela” (Lembrando que é um programa habitacional do governo federal que substitui o Minha Casa Minha Vida).
“Tem o investidor que identificou esse cliente e vai querer comprar na véspera da entrega ou quando um construtor abre venda, que é muito difícil ele já compra, já ajuda o construtor ali colocar menos dinheiro do bolso, e, ou aluga para esse cliente que não atendeu o perfil de financiamento ou simplesmente investir no momento que acabar as unidades do construtor ele vai e vende, porque ele já vai ter um termômetro de mercado e vende pelo preço que é devido daquela ocasião. Mas, a grande maioria, é financiamento.”
Para divulgação desses prédios menores na zona norte, Renato Vieira conta com a parceria do ZN Imóvel e das redes sociais. O corretor também explica a diferença dos clientes vindos do portal imobiliário e das redes sociais. “Um cliente vindo do portal imobiliário é um cliente mais quente no nosso vocabulário, ele está mais preparado para a compra. Ele fez a pesquisa “1 dormitório no bairro do Tucuruvi, sem vaga, com vaga”, é específico. Já o cliente de rede social demora um pouco mais para estar preparado para a compra.”
O corretor ainda diz que para divulgar imóvel nas redes sociais o ideal é procurar fazer algo diferente e algo atrativo. “O que chama mais atenção é o que vai fazer o internauta clicar. Por exemplo, a foto de capa, de um imóvel de R$ 900 mil, eu estou em cima de uma árvore. Quem ver a foto vai pensar: “o que esse cara está fazendo ali”, despertou o interesse. Neste caso, o internauta clicou e com 20 dias a gente vendeu o imóvel sem precisar passar pelo plantão, porque chamou a atenção. Começou na rede social e veio para o lado humanizado, interagir, estar preparado para atender esse cliente. O que a grande maioria faz, é mostrar uma foto legal de capa e não por a cara, o cliente compra de pessoas, inclusive isso é algo que a gente trabalha muito, eu vou fazer um anúncio para a LR Imóveis ou pro Renato Vieira? E a resposta é do Renato, pessoa, clientes compram de pessoas, clientes querem pessoas, não empresas.”
Falando de foto e vídeo, Vieira ressalta a extrema importância de ter uma foto e vídeo dos imóveis de qualidade. “Você vai visitar o imóvel que está uma bagunça? Qual é a chance de você enxergar o potencial do imóvel no meio de tanta bagunça? É menor. Agora, você olha um anúncio com uma foto de qualidade logo vai pensar: “Opa, nossa que árvore linda na porta do imóvel, que quintal maravilhoso, que foto clara”, a chance dele clicar neste anúncio é grande. É um ponto crucial a vitrine, a casa estar bonita para o cliente entrar. Se a foto estiver feia, é como o exemplo da casa mal arrumada, ele não vai querer entrar, e se entrar já vai entrar com aquela má impressão.”
Conheça o trabalho do Renato Vieira:
Imobiliária LR Imóveis - @imobiliária.lrimoveis
Renato Vieira - @renato.vieira0208
Site: lrimoveis.com.br