Já afirmamos isso neste espaço, mas nunca é demais: definitivamente, a crise passou para o mercado imobiliário. Informamos também que a construção voltou ao ritmo de 2011, que os estoques vêm tendo bom escoamento, que os lançamentos têm boa receptividade e, claro, que os preços não estão mais tão altos.
Mas, mesmo com pequenas altas, o setor não se deixa abalar e nem por isso corre o risco de uma bolha. Em recente levantamento, elaborado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) e pela Zap Imóveis, verificou-se que o preço do metro quadrado em 16 cidades teve uma alta média de 6,1% nos primeiros seis meses deste ano. Mas ficou abaixo da inflação medida pelo Ìndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 3,15% no acumulado do ano. Nos últimos 12 meses, a alta do metro quadrado foi de 11,6%.
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Apesar da alta, os preços, que tiveram queda entre os últimos meses de 2012 e os primeiros deste ano, não estão exorbitantes. Dentre as cidades pesquisadas, Curitiba e Rio de Janeiro foram as que apresentaram maiores índices, 14,3% e 7,7%, respectivamente.
Em valores, a média nacional do metro quadrado é de R$ 6.824, em junho. Nesse sentido, o Rio de Janeiro tem o metro quadrado mais caro, R$ 9.285, com Brasília em segundo lugar, R$ 8.381. São Paulo fica em terceiro lugar, R$ 7.268. A alta na Capital, em seis meses, foi de 5,9% e de 13,9% no ano.