Os financiamentos são essenciais para a movimentação do mercado imobiliário, seja para a construção ou para a compra de imóveis. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip),
a expectativa do volume de crédito para o mercado imobiliário no segundo semestre de 2014 é 15%. E se depender dos incentivos do governo, a tendência é superar a demanda.
Na última quarta-feira, 20 de agosto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou novas medidas que podem impulsionar o crédito imobiliário no Brasil. O principal objetivo é reduzir a inadimplência no país.
A primeira medida é centralizar as informações que envolvem a aquisição de imóveis em um único cartório. De acordo com o ministro, essa ação vai reduzir os custos operacionais e vai acelerar o processo dos financiamentos imobiliários.
Para estimular ainda mais o mercado imobiliário, o governo propõe uma nova modalidade de títulos privados para fornecer recursos aos financiamentos. Chamado de Letra Imobiliária Garantida, o documento será emitido pelos bancos e terá a isenção do Imposto de Renda.
O documento vai beneficiar os proprietários dos imóveis quitados, pois o mesmo poderá ser dado como garantia para outro financiamento. A nova medida também tem vantagem em relação às Letras de Crédito Imobiliário (LCI), a ação vai permitir o financiamento dos imóveis brasileiros através da poupança estrangeira.
As novas medidas para o crédito imobiliário são incentivos que favorecem o brasileiro a conquistar a sua casa própria e evitar os possíveis transtornos do financiamento, principalmente em relação à emissão de certidões nos cartórios. Além da possibilidade de queda nas taxas de juros.