Plano Diretor deve pensar na região da Serra da Cantareira

Pensar melhor a cidade e não atrapalhar seu crescimento, mas fazer com que ele seja feito dentro de parâmetros que permitam que o mercado não pare. O novo Plano Diretor Estratégico da cidade está em processo de revisão na Câmara Municipal tem como uma de suas principais pautas a preservação de áreas verdes, além, é claro, de criar maior regulação para o mercado imobiliário.

O mercado espera que o plano traga ainda mais crescimento ao setor, permitindo que a construção retome ritmo já obtido nos anos 1980. A possibilidade de se construir com prerrogativas, como o aumento de impostos sobre potencial construtivo e proibição da expansão de áreas com grande densidade habitacional, impulsionarão a indústria.

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Uma das áreas da cidade que causam discussão é a Serra da Cantareira no tocante à preservação versus crescimento imobiliário. O novo Plano Diretor deve impor regras firmes sobre ocupação do solo e construção, sobretudo em áreas de preservação, como a Serra da Cantareira.

O mercado não vê isso como um impeditivo, mas como possibilidade de se trabalhar a região com progresso e crescimento controlado. O potencial construtivo dessa área é grande e o setor tem interesse que ele seja regulado, pois, sem dúvida, quanto mais áreas verdes, melhor para se atrair compradores.

A Serra da Cantareira é uma das áreas mais interessantes para o mercado, com grande potencial para diversos nichos. Para se ter ideia, atualmente o valor do metro quadrado no bairro gira em torno de R$ 2,4 mil para venda e R$ 3,4 mil para locação. Dentro da média de São Paulo, a região não está entre os bairros mais caros, mas está entre os mais procurados. Como ainda há mais casas e condomínios de casas, a tendência é que o preço comece a aumentar com a possibilidade de mais prédios serem construídos.