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13.mai.2013
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Zona norte cresce de dentro para fora e atrai investidores

Região que tem como característica não perder seus moradores, cada vez mais atrai gente de fora e em todos os nichos

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Uma das maiores características do mercado imobiliário da zona norte, apontada por diversos agentes do setor que atuam na região, é o baixo número de pessoas que saem de seus bairros e se mudam para outras regiões. No máximo, dizem corretores que atuam na zona norte, mudam de um bairro para outra, em busca de melhores imóveis, mas dificilmente saem da área.

Se esse "fenômeno" sempre ocorreu a tendência é que seja ainda maior nos próximos anos, pois a zona norte está cada vez mais atraente para quem já mora, quem quer morar ou, mesmo, para aqueles que apenas investem no mercado imobiliário.

Interessante ver que muitos bairros, mesmo com o progresso a olhos vistos, mantêm características de décadas passadas. Seja no ar de cidades do interior, da proximidade de seus moradores, ao amor ao seu local de moradia - a grande maioria, desde o nascimento - ou mesmo com a melhoria de infraestrutura e de oportunidades, esses bairros atraem antigos moradores, novos e investidores. Sem contar que a região é uma das portas de entrada de São Paulo, com o maior terminal rodoviário do País, o Tietê. E há grande potencial para todos os nichos:

Residencial - sejam apartamentos de alto padrão ou moradias de interesse social, como Cohab, CDHU ou mesmo os antigos Singapura, a zona norte, em todos os bairros, tem apresentado crescimento exponencial. Mesmo em momentos de turbulência do mercado, o metro quadrado de alguns bairros manteve-se em alta, mas ainda assim abaixo de bairros mais centrais. Isso mantém o interesse dos construtores locais e os de fora ficam atentos e lançam cada vez mais. Não há bairro na região, dos mais próximos à Marginal, como Limão, Casa Verde e Vila Maria, aos mais distantes como Brasilândia que não têm muitos lançamentos.

Comercial - há duas vertentes fortes a serem analisadas nesse ponto. Os prédios comerciais de escritórios e os pontos comerciais como lojas e shoppings. Ambos têm seus interesses e pontos fortes. A região possui um dos primeiros shoppings da cidade, o Center Norte, e o mais novo, o Tucuruvi e, a reboque, todo o lado positivo que isso traz, como a valorização e a melhora do entorno desses centros. A zona norte ainda tem um comércio de rua muito forte, principalmente em bairros como Santana, Casa Verde, Vila Maria e Limão e o mercado imobiliário se aproveita desse cenário para lançar mais empreendimentos comerciais, com excelentes resultados.

Turismo/serviços - O Anhembi foi um dos primeiros grandes centros de eventos da cidade e ainda é hoje o local das maiores feiras que acontecem no País. Anos depois o Expo Center Norte veio dividir essa atenção e atraiu um novo público com outros eventos. O turismo de negócios sempre foi forte na região. Anos mais tarde com o Sambódromo e mais recentemente com a Fórmula Indy - e o maior circuito de rua do mundo, a zona norte mostrou que é megalomaníaca no bom sentido. Tudo grande para atrair um grande público e movimentar o setor imobiliário e chamar a atenção de investidores. Hoje, a região também possui hotéis e flats para atender esse público que vem para esses locais e aquele que quer apenas estar de passagem por São Paulo. Claro que, juntamente com isso, outros empreendimentos para atender toda essa demanda surgem. Ganha o morador, com a valorização de seu bem, ganha o investidor com o retorno garantido.

Industrial - a proximidade com a Marginal do Tietê, as Rodovias Dutra, Ayrton Senna e Fernão Dias e o Aeroporto de Cumbica sempre foi um atrativo para empresas de transporte e logística. Há muitos anos elas se instalaram em bairros como Parque Novo Mundo, Vila Maria e Limão. Há mais de duas décadas a região até recebeu um terminal de cargas, na Vila Sabrina à beira da Fernão Dias. A princípio esse tipo de empreendimento pode até causar desconforto a quem já morava por ali, mas com o tempo e a valorização dos imóveis, os proprietários viram o lado positivo. A zona norte não é só esse tipo de uso, a região também é sede de grandes indústrias de diversos setores como alimentício, tecelagem, entre outros. Todos levando progresso aos bairros. A região ainda recebe três grandes grupos de comunicação, o jornal O Estado de S. Paulo e as Editoras Abril e Escala. Isso só para ficar em exemplos maiores, pois há mais outras empresas desse ramo.

A região sempre teve no metrô um grande aliado de seu crescimento. Antes da década de 1970 a zona norte crescia de maneira "intimista", de dentro para dentro. Com a chegada das estações - são seis atualmente e mais a previsão da futura Linha Laranja, com entrega para 2014 - os bairros começaram a crescer de dentro para fora, numa espécie de conurbação entre eles. Hoje, já não se vê fronteiras entre os bairros e a zona norte é um todo. Uma única célula de progresso e valorização.

Fonte:
ZN Imóvel
O Portal de Imóvel da Zona Norte de São Paulo
www.znimovel.com.br/
Equipe de Jornalismo
Grupo de Portais Imobiliários
SP Imóvel

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